sábado, 27 de agosto de 2011







Oficina de contação de histórias com material concreto

Livraria Vanguarda- Rio Grande




Joelho Juvenal


Para esta história propomos uma ideia bem simples e de fácil manuseio. O professor precisará de canetinhas, fita crepe ou espadrapo para a caracterização do joelho. É importante que o contador esteja usando calças compridas. Após a leitura inicia-se uma conversa com os alunos sobre o tema. Sugere-se ainda a confecção de uma réplica do personagem em TNT ou feltro e um diário. Os dois artefatos passarão pelas casas dos alunos para registro de experiências parecidas com a história de Juvenal. Este trabalho pode ser trabalhado referente aos conhecimentos corporais, neste caso, sugerimos a utilização da Coleção Corpinho de Ziraldo. Ou ainda, ser apresentado como um dos exemplos das produções do autor. Nessa perspectiva citamos também: Flicts, O planeta Lilás, Os dez amigos, O menino marrom entre outros.


Idade apropriada: A partir de 3 anos.



Projeto de: Fransuelem Studinski











Enquanto conta a história Juvenal mostra aos alunos as imagens do livro.





Juvenal em feltro e seu diário. Junto aos relatos de experiências foram anexadas fotografias dos alunos.






A fada que tinha ideias




Clara Luz traz o encantamento para a sala de aula. Surge de uma linda e brilhante caixa misteriosa. Em suas mãos está a poderosa varinha mágica. Com ideias mirabolantes a fadinha desperta a imaginação da turminha. O professor deve preparar uma caixa com papel colorido, uma boneca de pano e uma varinha mágica, caderno com a capa forrada e o livro "A fada que tinha deias". Em meio a muito mistério e encantamento a caixa deve surgir repentinamente na sala de aula e não ser aberta de imediato. Em primeiro instância o professor deve provocar o pensamento dos alunos sobre o seu conteúdo, instigando a imaginação. A caixa, então, vai sendo aberta aos poucos, e com muito entusiasmo, os objetos são retirados um a um. A boneca deve ser observada e tocada por todas as crianças. Clara Luz é macia e cheirosa, tem um rosto alegre e olhos azuis. Da mesma maneira o livro deve ser manuseado e, em seguida, a professora deve ler o primeiro capítulo. A partir dele os alunos darão continuidade às malucas ideias de Clara Luz. A continuação das histórias serão registradas no diário da fadinha com a participação da família conforme instruções previamente organizadas no prefácio do pequeno caderno. Enquanto a fada visita as famílias a professora poderá ler os demais capítulos do livro de acordo com o interesse dos infantes. A produção final do diário poderá compor um portfólio individual de atividades do bimestre ou desencadear uma mostra cultural da produção de um livro da turm com uma tarde de autógrafos. Sugerimos ainda a confecção de materiais ilustrativos utilizando diversas técnicas artísiticas.


Idade apropriada: A partir de 4 anos.


Projeto de: Fransuelem Studinski













Clara Luz confeccionada por Fernanda Costa




O kit completo









A Caixa Maluca



A diversidade animal costuma despertar naturalmente a curiosidade infantil. O colorido das espécies, as diferentes estruturas corporais impressionam e prendem a atenção dos infantes desde a mais tenra idade. Por isso, este livro é indicado desde os dois anos de idade. Para tanto sugerimos a produção dos personagens em papel colorido fixados em palito de madeira. Enquanto lê a hitória o professor vai fixando, um a um, em uma base de isopor pintada de verde para caracterizar a floresta. A caixa e os personagens devem ser confeccionados em tamanho grande para a fácil visualização das crianças. Esta pode ser usada apenas como momento de leitura prezerosa ou fazer parte de um projeto de estudo de animais e ses diferentes habitates.



Caixa de sapato ornamentada em TNT e papel colorset




Animais em colorset fixados em palitos de "churrasquinho"











A verdadeira história dos três porquinhos


Sugere-se para esta leitura a utilização de dois elementos mágicos, um chapeu e uma xícara. O objeto mágico é qualquer objeto que desperte/convide o aluno para a hora do conto. Por ser específico para este momento, os pequenos já se organizam e preparam para ouvir e viajar na história que virá. Relembram os combinados e desfrutam entusiasmadamente da narrativa. Com a finalidade de usar, além do chapeu, um elemento presente na história e acessível ao professor, indica-se uma xícara, de preferência de tamanho grande que colaborará para a fixação e compreenção dos fatos. O utensílio do "mundo real" (xícara) estabelece um parelelo entre o real e o imaginário. O título baseia-se na antiga trama "Os três porquinhos", neste livro o próprio lobo resolve contar a sua versão da história porque sente-se injustiçado pela fama de "lobo mau". Após a contação, sugere-se um debate sobre as razões e versões das partes envolvidas na história fazendo o confronto entre as duas histórias. Dessa forma os alunos poderão expressar-se e posicionar-se criticamente.


Idade: A partir de 4 anos


Chapeu de histórias...



Elemento do mundo real...











Chapeuzinho Amarelo



Ela é uma menina que tem medo de tudo. É tão medrosa que chega a ser amarelada, amarelada de medo! Para este trabalho propomos que o professor faça uma maquiagem com tinta facial amarela, com demarcação de olhos, boca e bochechas. Pode ser utilizada "Pinta Cara". Além disso, sugerimos a pintura de um chapeu de palha também na cor amarela. Neste deve ser colocado um laço de fita azul para melhor caracterizar a personagem. É muito importando que as expressões faciais e corporais, assim como o tom de voz sejam bem explorados e intensificados para que as crianças percebam os diferens estado de espírito da menina ao longo da trama.



Idade: A partir de 3 anos



Chapeuzinho aprende a brincar com seus medos















Cadê o docinho que estava aqui?



A contação desta história baseia-se na caracterização de um dos personagens, a vovó. O texto deve ser lido várias vezes para a turma até que eles tenham condições de interagir com o diálogo e participar da leitura. Para tanto sugerimos a realização da cópia do texto para cada aluno a transcrição deste ao quadro negro para que possa ser realizada a leitura coletiva. Após a brincadeira a partir da parlenda pode ser proposto ao grupo a transformação dos elementos da narrativa e a consequente criação de um novo texto.




Interação...

Um dos elementos utilizados para a caracterização. Além deste, foram usados xalê e toca de vovó.







































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