quinta-feira, 29 de setembro de 2011

IX Educação Infantil em Debate e VII Fórum Gaúcho de Educação Infantil





Entre os dia 14 e 17/09, na cidade do Rio Grande/RS, através da FURG, aconteceu o IX Educação Infantil em Debate e o VII Encontro Estadual do Fórum Gaúcho de Educação Infantil. Entre os palestrantes estiveram a Prof. Drª Zilma de Moares Ramos de Oliveira (USP) falando sobre as "Interações de bebês e crianças: problematizações sobre o currículo na educação da primeira infância" e o Prof. Dr. Gabriel Junqueira Filho (UFRGS) sob a temática "O currículo na Educação Infantil". As Cabeludas, Fernanda Costa e Michele Dias (FURG) participaram com a apresentação do trabalho "A mídia no compartilhamento de saberes e fazeres na Educação Infantil" divulgando o trabalho deste blog em formato de banner.

Feira do Livro na Escola Bom Jesus Joana D'arc



As Cabeludas, Fernanda Costa e Michele Dias, participaram da Feira do Livro realizada na escola Bom Jesus Joana D'arc da cidade do Rio Grande/RS. O evento foi programado para ser realizadado de 28 à 30 deste mês. Diversas atividades culturais abrilhantaram o acontecimento, entre elas a participação do Coral da Prefeitura Muncipal, exposição de trabalhos artísticos dos alunos e a disposição de áreas recreativas para a criançada. A hora do conto esteve sob a minsitração das Cabeludas.







Início das atividades com brincadeiras e descontração! Os aluninhos do BJ estão de parabéns!

terça-feira, 20 de setembro de 2011

Atividades para a semana da criança





A semana da criança está próxima, por isso resolvemos deixar aqui algumas dicas de atividades divertidas para este período. Todas as sugestões foram desenvolvidas com uma de minhas turminhas. Utilizei cinco canções infantis para planejar as atividades. Ao final da semana cada aluno recebeu um livrinho com a letra de cada uma delas. Neste mesmo livro havia uma imagem relacionada a cada aula para colorir. Assim montamos um kit de doces e livrinho e giz de cera para cada aluno. Cada professora pensou um planejamento semanal a partir de brincadeiras. Dessa forma todos as turmas, após realizar as atividades pedagógicas na sala de aula iam para o pátio a fim de socializar atividades. Confira o meu planejamento:




*Primeiro dia:

Música:


Escravos de Jó

Jogavam caxangá

Tira, bota, deixa ficar

Guerreiros com guerreiros

Fazem zigue, zigue zá

Após cantar a música propor aos alunos a brincadeira rítmica. Organizar alguns círculos no chão, riscados com giz, um para cada aluno. Pode ser utilizado também um bambolê no lugar do círculo. Enquanto cantam a música os alunos devem trocar de lugar em sentido horário e na parte do “zigue, zigue zá” ir e voltar ao centro do grande círculo formado pelos bambolês.

Depois de brincar perguntar aos alunos o significado da palavra “caxangá”. Após ouvir as hipóteses passar uma caixa fechada com a peça de vestuário para que seja manipulada antes de ser aberta. (sacudir, sentir o peso, escutar o barulho que sai dela....)

Em seguida explicar ao grupo que o caxangá é uma peça do vestuário de um marinheiro. E a partir de um diálogo com os alunos montar uma lista de características deste profissional. O cartaz deverá ter o fundo pintando de guache azul representando o mar e em torno deste colar dobraduras de barquinho de papel.


*Segundo dia:

Música:


O trem maluco

Quando sai de Pernambuco

Vai fazendo chi chic

Até chegar no Ceará

Rebola pai, rebola, mãe, rebola filha

Eu também sou da família

Também quero viajar

Um pouquinho de Coca-cola um pouquinho de guaraná

Enquanto cantam a música os alunos brincam de roda, concomitantemente dois colegas no centro do círculo montam uma simples coreografia. As duplas serão alternadas conforme o interesse das crianças. De olho na letra da canção, estudo sobre a localização de Pernambuco , Ceará e Rio Grande do Sul (no caso é o nosso estado, se você estiver fora do Rio Grande do Sul substitua de acordo com a sua localidade) no mapa do Brasil. Em seguida a turma deve ser dividida em grupos para a ilustração em papel a metro do mapa do Brasil com a localização dos três estados .

Após cada aluno receberá o desenho de um trem e em cada vagão deverá colar o rosto de uma pessoa recortada de revistas.

Sugestão de imagem retirada deste blog

http://vaniacarlap.blogspot.com/2009/04/desenhos-para-colorir.html


*Terceiro dia:

Música:

Pula macaco

Não sei pular

Pega no chicote

Que eu vou te ensinar

Pulei a roseira

Quebrei um galho

Maria me segura

Senão eu caio

Ensinar a canção para a turma e preparar uma caixa com cartelas com o nome dos alunos propondo que no lugar de “Maria” seja citado um dos nomes sorteados. Se a turminha ainda não reconhecer a escrita das palavras podem ser utilizadas fotografias ou desenho de auto retrato..

Sugere-se, em seguida a brincadeira de pular corda no pátio e a contagem de pontos de cada aluno ou de meninos e meninas, com registro em placar com algarismos números ou símbolos representativos das quantidades.

*Quarto dia:

Música:

Atenção

Concentração

Vai começar o tchá, tchá, tchá

Da Vanderléia e do Vanderlei

A moça caiu

O moço viu

A calcinha dela

Verde e amarela

Quem se mexer

Imita ela

De olho na letra: Porque a moça caiu? Onde estava? O moço a conhecia? Porque a calcinha era verde e amarela? Após a discussão propor a criação de uma história coletiva e posteriormente a montagem em caderno de desenho ou folha avulsa da palavra MOÇA a partir de recortes de revista ou jornal.

*Quinto dia:

Música:

Não atire o pau no gato-to-to

Porque isso-so-so

Não se faz- faz – faz

O gatinho- nho – nho

É nosso amigo –go –go

Não devemos

Não devemos maltratar os animais

Brincar de roda após a confecção de máscaras de gatos e gatas. Enquanto brincam as crianças usam as máscaras. Após problematizar questões matemáticas, tais como: Quantos gatinhos temos na sala? E quantas gatinhas? Se juntarmos gatinhos e gatinhas, quantos teremos? Entre outras criadas de acordo com o grupo e situação.

Sugestão de molde para máscara:

http://www.fichasedesenhos.com/mscaras-para-o-carnaval.html

Espero que as ideias sejam úteis. O importante é que você não apenas copie o planejamento mas que pense atividades a partir dessas ideias que estejam de acordo com os saberes e fazeres de suas crianças.

Grande e carinho abraço

Fernanda Costa

terça-feira, 6 de setembro de 2011

Até as princesas soltam pum...li...me marrei...e contei!


Trabalhando com o tema contos de fada procurei inovar e levar até os alunos algumas novidades sobre o assunto. Desde muito pequenos nossos alunos ouvem as histórias clássicas. Por isso, pensei que fosse interessante que meus miudinhos tivessem acesso a outras versões dessas leituras para que pudessem pensar outras formas de interpretá-las e até mesmo criar outras tramas. Dentro dessa perspectiva utilizei o livro “Até as princesas soltam pum” que traz uma versão divertida para o motivo da fuga da princesa Cinderela. Na história é citada a existência do “Livro Secreto das Princesas” onde existe o capitulo “Problemas gastrointestinais e flautulências das princesas encantadas”.

Como material concreto dessa história confeccionei o livro secreto das fadas e o sapato mágico da Cinderela. Para dar início à aula avisei aos alunos que iria até a biblioteca pega rum livro sobre princesas para darmos continuidade aos estudos de nosso projeto. Fiz a leitura até a página onde o livro secreto das princesas é citado e meio a muito mistério fiz menção a existência de uma caixa esquisita que havia na biblioteca. Esta estava junto ao livro e por isso poderia ter alguma relação com o misterioso livro. Fomos até a biblioteca e ao abrir a caixa encontramos uma carta. A carta trazia a seguinte mensagem:

“Procura-se a dona deste sapato...

Em uma noite estrelada, próximo a meia noite,

A moça saiu correndo repentinamente

Pouco antes do ocorrido

Ela dançava com o príncipe.

Testemunhas afirmam que a fugitiva

Foi vista com o livro secreto das

Princesas. O qual contém

toda a revelação desta misteriosa história”

Após ler a carta e observar o material, de acordo com o conhecimento prévio da história da Cinderela os alunos pensaram em estratégias para descobrir quem era a dona do sapato e qual era o mistério escondido. Saímos pela escola experimentando o sapato em todas as meninas e mulheres. Este serviu somente em uma professora, esta confessou que calçava o mesmo número que a princesa Cinderela. E revelou que todas as mulheres que calçam esse número sabem da existência do Livro secreto das princesas e o ritual a ser executado para encontrá-lo.


O ritual:

Os alunos deveriam voltar para a sala de aula em organizar-se em círculo. Deveriam passar de mão em mão um balão (este balão foi entregue pela professora já cheio retirado de dentro do seu armário) repetindo, sete vezes, as palavras mágicas: Secretium, secretium, libereis o fedoreleis, libereis o fedoreleis”. Em seguida o balão deveria ser estourado para que de dentro dele fosse liberada as dicas para encontrar o livro.


As dicas:


Após executar o ritual secreto partimos em busca do livro de acordo com as dicas citadas no papel que saiu de dentro do balão.


Ao encontrar o livro:

Fizemos a leitura e observação do livro em meio a muitas risadas. Além do capítulo citado no livro “Até as princesas soltam pum” criei outro dois capítulos para ser escrito e ilustrado pelos alunos. Voltamos para sala e completamos o livro juntos. Foi uma experiência inesquecível. As crianças adoraram a leitura.








O sapato da Cinderela foi pintado com tinta spray na cor prata e enfeitado com miçangas. A caixa também foi pintada com a mesma tinta.




O primeiro e terceiro capítulo foi criado por mim para construção e liustração dos alunos. O livro secreto das princesas é citado na história original e foi confeccionado com papel canson bege, giz de cera e canetinhas. As páginas foram coladas em um caderno capa dura sem espiral.




Ilustração do capítulo retirado do livro original




Texto coletivo e ilustração de acordo com o capítulo "Fobias e apavorantes sensações das princesas"

Sob encomenda...

Após participar da Oficina de Contação de histórias na livraria Vangurada em Rio Grande uma de nossas colegas pediu indicação de leitura para trabalhar o tema amizade em sala de aula. O blog "Experiências Cabeludas" sugeriu o livro "As fadas nos falam de... amizade" de Rosa M. Curto e Aleix Cabreira da editora Ciranda Cultural.

Assim nasceu a fada Dani!!! Ela chegará na sala de aula em uma caixa supresa! Confira as imagens desse material produzido pelas as Cabeludas, conforme encomenda.






O kit traz a fada, caixa e varinha mágica





A caixa é forrada de acordo com cenário da história








A boneca foi confeccionada em feltro com pintura em tinta para tecido









Se você também precisar de alguma indicação entre em contato conosco. Podemos, também, confeccionar o material concreto para sua contação de histórias!

Contato pelo e-mail: senhorita_fe@yahoo.com.br

sábado, 27 de agosto de 2011







Oficina de contação de histórias com material concreto

Livraria Vanguarda- Rio Grande




Joelho Juvenal


Para esta história propomos uma ideia bem simples e de fácil manuseio. O professor precisará de canetinhas, fita crepe ou espadrapo para a caracterização do joelho. É importante que o contador esteja usando calças compridas. Após a leitura inicia-se uma conversa com os alunos sobre o tema. Sugere-se ainda a confecção de uma réplica do personagem em TNT ou feltro e um diário. Os dois artefatos passarão pelas casas dos alunos para registro de experiências parecidas com a história de Juvenal. Este trabalho pode ser trabalhado referente aos conhecimentos corporais, neste caso, sugerimos a utilização da Coleção Corpinho de Ziraldo. Ou ainda, ser apresentado como um dos exemplos das produções do autor. Nessa perspectiva citamos também: Flicts, O planeta Lilás, Os dez amigos, O menino marrom entre outros.


Idade apropriada: A partir de 3 anos.



Projeto de: Fransuelem Studinski











Enquanto conta a história Juvenal mostra aos alunos as imagens do livro.





Juvenal em feltro e seu diário. Junto aos relatos de experiências foram anexadas fotografias dos alunos.






A fada que tinha ideias




Clara Luz traz o encantamento para a sala de aula. Surge de uma linda e brilhante caixa misteriosa. Em suas mãos está a poderosa varinha mágica. Com ideias mirabolantes a fadinha desperta a imaginação da turminha. O professor deve preparar uma caixa com papel colorido, uma boneca de pano e uma varinha mágica, caderno com a capa forrada e o livro "A fada que tinha deias". Em meio a muito mistério e encantamento a caixa deve surgir repentinamente na sala de aula e não ser aberta de imediato. Em primeiro instância o professor deve provocar o pensamento dos alunos sobre o seu conteúdo, instigando a imaginação. A caixa, então, vai sendo aberta aos poucos, e com muito entusiasmo, os objetos são retirados um a um. A boneca deve ser observada e tocada por todas as crianças. Clara Luz é macia e cheirosa, tem um rosto alegre e olhos azuis. Da mesma maneira o livro deve ser manuseado e, em seguida, a professora deve ler o primeiro capítulo. A partir dele os alunos darão continuidade às malucas ideias de Clara Luz. A continuação das histórias serão registradas no diário da fadinha com a participação da família conforme instruções previamente organizadas no prefácio do pequeno caderno. Enquanto a fada visita as famílias a professora poderá ler os demais capítulos do livro de acordo com o interesse dos infantes. A produção final do diário poderá compor um portfólio individual de atividades do bimestre ou desencadear uma mostra cultural da produção de um livro da turm com uma tarde de autógrafos. Sugerimos ainda a confecção de materiais ilustrativos utilizando diversas técnicas artísiticas.


Idade apropriada: A partir de 4 anos.


Projeto de: Fransuelem Studinski













Clara Luz confeccionada por Fernanda Costa




O kit completo









A Caixa Maluca



A diversidade animal costuma despertar naturalmente a curiosidade infantil. O colorido das espécies, as diferentes estruturas corporais impressionam e prendem a atenção dos infantes desde a mais tenra idade. Por isso, este livro é indicado desde os dois anos de idade. Para tanto sugerimos a produção dos personagens em papel colorido fixados em palito de madeira. Enquanto lê a hitória o professor vai fixando, um a um, em uma base de isopor pintada de verde para caracterizar a floresta. A caixa e os personagens devem ser confeccionados em tamanho grande para a fácil visualização das crianças. Esta pode ser usada apenas como momento de leitura prezerosa ou fazer parte de um projeto de estudo de animais e ses diferentes habitates.



Caixa de sapato ornamentada em TNT e papel colorset




Animais em colorset fixados em palitos de "churrasquinho"











A verdadeira história dos três porquinhos


Sugere-se para esta leitura a utilização de dois elementos mágicos, um chapeu e uma xícara. O objeto mágico é qualquer objeto que desperte/convide o aluno para a hora do conto. Por ser específico para este momento, os pequenos já se organizam e preparam para ouvir e viajar na história que virá. Relembram os combinados e desfrutam entusiasmadamente da narrativa. Com a finalidade de usar, além do chapeu, um elemento presente na história e acessível ao professor, indica-se uma xícara, de preferência de tamanho grande que colaborará para a fixação e compreenção dos fatos. O utensílio do "mundo real" (xícara) estabelece um parelelo entre o real e o imaginário. O título baseia-se na antiga trama "Os três porquinhos", neste livro o próprio lobo resolve contar a sua versão da história porque sente-se injustiçado pela fama de "lobo mau". Após a contação, sugere-se um debate sobre as razões e versões das partes envolvidas na história fazendo o confronto entre as duas histórias. Dessa forma os alunos poderão expressar-se e posicionar-se criticamente.


Idade: A partir de 4 anos


Chapeu de histórias...



Elemento do mundo real...











Chapeuzinho Amarelo



Ela é uma menina que tem medo de tudo. É tão medrosa que chega a ser amarelada, amarelada de medo! Para este trabalho propomos que o professor faça uma maquiagem com tinta facial amarela, com demarcação de olhos, boca e bochechas. Pode ser utilizada "Pinta Cara". Além disso, sugerimos a pintura de um chapeu de palha também na cor amarela. Neste deve ser colocado um laço de fita azul para melhor caracterizar a personagem. É muito importando que as expressões faciais e corporais, assim como o tom de voz sejam bem explorados e intensificados para que as crianças percebam os diferens estado de espírito da menina ao longo da trama.



Idade: A partir de 3 anos



Chapeuzinho aprende a brincar com seus medos















Cadê o docinho que estava aqui?



A contação desta história baseia-se na caracterização de um dos personagens, a vovó. O texto deve ser lido várias vezes para a turma até que eles tenham condições de interagir com o diálogo e participar da leitura. Para tanto sugerimos a realização da cópia do texto para cada aluno a transcrição deste ao quadro negro para que possa ser realizada a leitura coletiva. Após a brincadeira a partir da parlenda pode ser proposto ao grupo a transformação dos elementos da narrativa e a consequente criação de um novo texto.




Interação...

Um dos elementos utilizados para a caracterização. Além deste, foram usados xalê e toca de vovó.