Cartelas Numéricas:
2: pintura a dedo
Calendário: a prática diária de preencher o calendário, acompanhar a sucessão dos dias, semanas, meses e anos, oportuniza inúmeras situações matemáticas. Diariamente preenchemos o calendário. Na apresentação do calendário no início do ano, questionei os alunos sobre como sabemos que hoje é dia de ir à escola, por que alguns dias não vamos à escola, quanto tempo duram as férias, quando será a Páscoa, o dia da mães, o nosso aniversário, o dia dos pais, o dia das crianças, o natal e tal. Sem esperar uma resposta lógica e óbvia, os ouvi e os convidei a acompanharmos e preenchermos o calendário que é um dos instrumentos que utilizamos para medição do tempo e etc. Assim, combinamos os símbolos que usariamos para marcar os dias que temos e os dias que não temos aula bem como aniversários, festas comemorativas, férias e afins. Com essa "ritualidade", faço certeiras problematizações matemáticas em que os alunos usam o cálculo mental para solucioná-las. Procuro estimular com estas intervenções aprendizagens significativas que os acompanharão e servirão de subsídios para a compreensão de termos e conceitos matemáticos mais elaborados nas próximas etapas de escolarização.
Para dias que temos aula utilizamos X, sábados e domingos 0 ( bolinha), feriados triângulo, aniversários fotos, férias flores. Estes dados sao organizados em uma legenda para não nos perdermos.
A saber costumo perguntar, não necessariamente nesta ordem? "Que dia é hoje?" "Ontem foi 26 e hoje?" "ontem foi quarta-feira e hoje?" " estamos em que mês?" "quantos meses tem este ano?" "que período estávamos de férias?"" quantos dias tem este mês que estamos entrando?" quantos dias faltam para acabar o mês?" e assim por diante de acordo com a data/mês em que estamos.
Para refletirmos: " O espaço jamais é neutro. A sua estruturação, os elementos que o formam, comunicam ao individuo uma mensagem que pode ser coerente ou contraditória com o que o educador quer fazer chegar à criança. O educador não pode coformar-se com o meio tal como lhe é oferecido, deve comprometer-se com ele, deve incidir, transformar, personalizar o espaço onde desenvolve a sua tarefa, torná-lo seu, projetar-se, fazendo desse espaço um lugar onde a criança encontre o ambiente necessário para desenvolver-se." (Pol e Morales, apud Zabalza, 1998)
Quantos somos hoje?
Outro recurso que utilizo diariamente para envolver os discentes em situações cotidianas de ensino de matemática, é o cartaz Quantos somos hoje. Feito em uma placa de e.v.a com letras e desenho de menina e menino em e.v.a, fazemos a contagem de quantas meninas estão presentes na aula, quantos meninos, quantos somos ao total e quem faltou. Como material concreto para representar estas respostas, os alunos desenharam seus rostinhos em circulos de papel de cartolina tamanho ofício, anexando cabelos com lã e, ainda, utilizam os algarismos que podem ser colocados ao lado dos fantoches. Estas problematizações podem até parecerem bobinhas e repetitivas, mas afirmo, não são. Os questionamentos podem ser articulados de várias maneiras a fim de trabalhar a interpretação e cálculo metal.
Deixo a dica!!!
Referência: ZABALZA, M.A. Qualidade na Educação Infantil. Porto Alegre: Artmed, 1998
Olá...adorei seu blog e vi que citou o meu em um de seus posts (inclusaoaee.wordpress.com). Já tem um link do seu lá pra quem me visitar!
ResponderExcluirTbm tenho um outro, da minha turma de ensino fundamental. Quando puder, nos visite!
um abç
Angélica