quinta-feira, 27 de maio de 2010

Recursos que auxiliam a Linguagem Matemática.

Caixa de Números:
Objetivando o contato com conceitos matemáticos de forma prática e cotidiana, trago alguns recursos facilitadores para tal tarefa.

Público Alvo: 2°, 3°, 4° ano do ensino fundamental







A caixa numérica poderá ser aproveitada para diversos encaminhamentos metodológicos, dependendo somente da necessidade da turma, dos conteúdos que se pretendem desenvolver e da criatividade do professor.




Servi-me da caixa em uma turma de segundo ano que estive enquanto regente no ano de 2009. Dentre tantas atividades que fiz gostaria de pontuar uma realizada por todos nós no nosso tempo de escola, que analisando hoje é minmônica e enfadonha, mas faz parte do curriculo, o bendito "escreve como se lê". Para tal exercício, propus uma disputa entre duas equipes em que as crianças sorteavam uma bolinha, corriam até o quadro e escreviam com palavras a conceitualização daquele número. Este procedimento, retirava as crianças de exercícios repetitidos no caderno, mexia com o corpo e oportunizava momentos de interação e descontração, aprendendo brincando. Recordo que também a usamos para cálculos mentais, prolematizações matemáticas, reconhecimento do numeral etc.







Cartelas Numéricas:

Público Alvo: educação infantil e 1° ano

As cartelas auxiliam os pequenos a construirem o conceito de numeral entendo e compreendendo o que é a sua representação gráfica e o que comporta quantativamente.



Convidei um aluno de cada vez para colaborar na confecção da decoração do numeral. Para tanto optei por utilizar materiais diversos a fim de fugir do colorir com lápis e giz de cera. Em cada cartela fiz a representação gráfica dos numerais de 0 a 9 e colei atrás um pedaço de corda destas que usamos como varal para roupas. Com os algarismos decorados, os alunos ordenaram a sequência numérica e partiram para o enfeite dos prendedores que anexariam nas cordas. Coletivamente, prendemos a respectiva quantidade de prendedores em cada corda de acordo o numeral representado. Neste "varal numérico", os discentes simplismente brincam conforme sua vontade, organizam e desorganizam, contam e recontam bem como participam de situações problemas e cálculos mentais elaborados por mim. Trabalho adição e subtração tranquilamente, respeitando a hipótese e a maturidade cognitiva de cada um.




Seguem os materiais utilizados em cada algarismo:




0: cola colorida

1: palito de picolé
2: pintura a dedo
3: canudos
4: lã
5: pedaçoes de e.v.a
6: botão
7: tecido
8: giz de cera raspado
9: restos de lápis quando apontados no apontador






Calendário: a prática diária de preencher o calendário, acompanhar a sucessão dos dias, semanas, meses e anos, oportuniza inúmeras situações matemáticas. Diariamente preenchemos o calendário. Na apresentação do calendário no início do ano, questionei os alunos sobre como sabemos que hoje é dia de ir à escola, por que alguns dias não vamos à escola, quanto tempo duram as férias, quando será a Páscoa, o dia da mães, o nosso aniversário, o dia dos pais, o dia das crianças, o natal e tal. Sem esperar uma resposta lógica e óbvia, os ouvi e os convidei a acompanharmos e preenchermos o calendário que é um dos instrumentos que utilizamos para medição do tempo e etc. Assim, combinamos os símbolos que usariamos para marcar os dias que temos e os dias que não temos aula bem como aniversários, festas comemorativas, férias e afins. Com essa "ritualidade", faço certeiras problematizações matemáticas em que os alunos usam o cálculo mental para solucioná-las. Procuro estimular com estas intervenções aprendizagens significativas que os acompanharão e servirão de subsídios para a compreensão de termos e conceitos matemáticos mais elaborados nas próximas etapas de escolarização.



Para dias que temos aula utilizamos X, sábados e domingos 0 ( bolinha), feriados triângulo, aniversários fotos, férias flores. Estes dados sao organizados em uma legenda para não nos perdermos.




A saber costumo perguntar, não necessariamente nesta ordem? "Que dia é hoje?" "Ontem foi 26 e hoje?" "ontem foi quarta-feira e hoje?" " estamos em que mês?" "quantos meses tem este ano?" "que período estávamos de férias?"" quantos dias tem este mês que estamos entrando?" quantos dias faltam para acabar o mês?" e assim por diante de acordo com a data/mês em que estamos.


Para refletirmos: " O espaço jamais é neutro. A sua estruturação, os elementos que o formam, comunicam ao individuo uma mensagem que pode ser coerente ou contraditória com o que o educador quer fazer chegar à criança. O educador não pode coformar-se com o meio tal como lhe é oferecido, deve comprometer-se com ele, deve incidir, transformar, personalizar o espaço onde desenvolve a sua tarefa, torná-lo seu, projetar-se, fazendo desse espaço um lugar onde a criança encontre o ambiente necessário para desenvolver-se." (Pol e Morales, apud Zabalza, 1998)



Quantos somos hoje?


Outro recurso que utilizo diariamente para envolver os discentes em situações cotidianas de ensino de matemática, é o cartaz Quantos somos hoje. Feito em uma placa de e.v.a com letras e desenho de menina e menino em e.v.a, fazemos a contagem de quantas meninas estão presentes na aula, quantos meninos, quantos somos ao total e quem faltou. Como material concreto para representar estas respostas, os alunos desenharam seus rostinhos em circulos de papel de cartolina tamanho ofício, anexando cabelos com lã e, ainda, utilizam os algarismos que podem ser colocados ao lado dos fantoches. Estas problematizações podem até parecerem bobinhas e repetitivas, mas afirmo, não são. Os questionamentos podem ser articulados de várias maneiras a fim de trabalhar a interpretação e cálculo metal.


Deixo a dica!!!





Referência: ZABALZA, M.A. Qualidade na Educação Infantil. Porto Alegre: Artmed, 1998

























































































Um comentário:

  1. Olá...adorei seu blog e vi que citou o meu em um de seus posts (inclusaoaee.wordpress.com). Já tem um link do seu lá pra quem me visitar!
    Tbm tenho um outro, da minha turma de ensino fundamental. Quando puder, nos visite!
    um abç
    Angélica

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